SEMINÁRIO TEILHARD 2024/2025

Demos início a esta nova actividade, cuja a primeira sessão, por zoom, teve lugar dia 20.09.

A próxima sessão está agendada para o dia25.10, das 19h às 20.30h (atempadamente serão divulgados os dados de acesso ao zoom).

Realizou-se na 6ª feira, dia 20.09, (por zoom) a primeira sessão do nosso SEMINÁRIO 24/25. 

Com a participação de 15 amigos de Teilhard, fizemos a reflexão em grupo do ensaio «Super-Humanidade – Super-Cristo – Super-Caridade».

A gravação desta sessão pode ser visionada neste site, separador ‘Actividades-Cursos’.

A 2ª sessão ficou agendada para a 6ª feira, dia 25.10, às 19h. Para esta sessão, o grupo escolheu o ensaio «Salvemos a Humanidade», de 1936, que pode ser lido a pág. 122 da obra “Ciência e Cristo”, Biblioteca on-line, neste. A apresentação deste ensaio ficou a cargo da participante Eduarda Carvalho.

Durante a reunião, surgiu de novo o tema do problema do MAL que nos cerca e a perplexidade que ele geralmente suscita.

A propósito, partilhamos convosco uma leitura retirada do último número da revista da Associação francesa Teilhard de Chardin. É um artigo que aborda a «fraternidade», da autoria de um teólogo, grande estudioso do pensamento de Teilhard, François Euvé (que, aliás, já veio várias vezes a Lisboa para fazer conferências para a nossa Associação).

Nesse artigo, lê-se a certa altura (traduzo): Coloca-se, pois, a questão da origem desta fraternidade. No uso corrente, a noção de «irmão» (ou de «irmã») remete para a de «pai» (sem esquecer a «mãe»). Poderá haver fraternidade autêntica sem o reconhecimento duma paternidade comum?

Esta questão, pensamos, ilumina o problema do mal, sobretudo lendo, mais adiante no artigo, esta citação do próprio Teilhard de Chardin: Se queremos evitar o caminho da força material e brutal, não há outra saída a não ser a da camaradagem e da fraternidade – tanto entre os povos como entre os indivíduos. F. Euvé, noutro passo mais adiante, afirma: Se a fraternidade é coerente com a evolução humana, é necessário que nos decidamos por ela. E termina o artigo com uma reflexão sobre a encíclica Fratelli tutti, do Papa Francisco: Assim, promover a fraternidade permite alimentar a esperança de que as divisões não terão a última palavra e despertar, deste modo, os recursos ocultos no seio da humanidade que permitirão um dia vencer essas divisões.

A reflexão que faço é a seguinte: o Mal, na humanidade, tem origem numa ausência do sentimento de fraternidade («amai-vos uns aos outros»). Mas esta carência brota de dentro de nós (não disse Jesus que não é o que entra em nós, mas o que sai de nós que é a origem desse mal?). O sentido de fraternidade é-nos, em permanência, inspirado pelo Pai de todos nós, mas somos nós que temos de nos decidir por ele. Subsiste a esperança de que as divisões não terão a última palavra e que os recursos ocultos na humanidade a façam despertar para uma Super-Fraternidade. Só assim a humanidade encontrará os seus caminhos para Deus. (texto da AAPTCP)

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